Olha, moço. Estou desesperada com essa arruaça que virou meu facebook, meu instagram, a rua da minha casa. Não me acostumei ainda com tanta revolta não sendo só minha, com esse cheiro agudo de vômito coletivo.
Olha, moço, a gente quer que o mundo seja mais bonito, mais florido, todo mundo mais educado, a gente quer conseguir ir ali sem passar raiva, a gente quer poder ficar calmo. Não quer?
Moço, me desculpe, mas eu nem posso dizer que meu cansaço do entorno é maior do que o seu, então vamos juntos dar mais uma vomitada pra ver se o cheiro cresce, a Pec desce, a cura o gay, o resto todo.
Ai, moço. Todo dia alguém me violenta quando cai meu telefone, quando de noite dá medo de atravessar a rua, quando tenho que trabalhar por pouco dinheiro. Ai, moço, tá bom não, moço. Sei lá porque você também acha tudo. Sei lá de onde veio esse grande dedo na goela da galera toda. Mocinho querido, nem te conheço, mas tenho medo de amanhã a gente não lembrar que hoje a gente faz tanta questão de mudança geral.
quarta-feira, junho 19, 2013
segunda-feira, junho 17, 2013
churrasquinho
Das coisas que eu não entendo, seus olhos ocuparam
presentemente o centro do arquivo. Divido-me em cinquenta e nada de fazerem
sentido. Queria que fosse você mais vesgo pra eu saber que não é pra mim que
olha, ou saber menos. Entretanto, há brilho. De brilho, meu bem, só sei que
derreto.
Já sou de fogo, posso muito pouco com faísca. Quando esvazia
parece que caio num fosso, num poço, num breu. Por favor, me olhe desse jeito
mesmo, de brilho, de besta, igual ao cachorro que queria que eu jogasse carne
pra ele na calçada e comia com afinco a gordura do resto de picanha fria.
A gente podia ser bicho e o resto além da carne podia ser
nada. A gente podia só se comer.
sexta-feira, junho 14, 2013
A culpa é do Marlon Brando
Um nome que eu sempre gostei foi Victor, com c mesmo. E Daniel, Danilo, Marco Antônio, Thalles. Thalles tem que ter a frescura toda, que parece que Tales não tem a mesma graça. Nenhum desses nomes gostaria que fosse de filho meu.
Filho meu é Francisco. Os outros nomes de homem são nomes que eu só gosto de saber que existem. A verdade é que eu não gosto de falar os nomes das pessoas que eu gosto, a não ser que fosse cria. Chamo de outra coisa. A Natasha eu chamo de Marcelinha, a Marceliha eu chamo de Natasha, a outra Marcela eu chamo de irmã.
Só o Heitor eu chamo de Heitor, mas é só porque ele anda meio chato. Se ele estivesse apenas fofo, sem chatice nem chantagem, se chamaria meu lindo, não Heitor. Que nem Davi, que só é Davi quando é pra se referir a ele. Quando ele é ele, é essa coisa linda, meu amor, meu doce, lindeza, pequeno ou qualquer outra coisa que não o nome.
Explico: peguei medo de nomes depois de ver O último tango em Paris.
E me perdoe se não vê motivo. Digo apenas que Marlon Brando e manteiga são motivos enormes pra filme. Depois a gente conversa.
Filho meu é Francisco. Os outros nomes de homem são nomes que eu só gosto de saber que existem. A verdade é que eu não gosto de falar os nomes das pessoas que eu gosto, a não ser que fosse cria. Chamo de outra coisa. A Natasha eu chamo de Marcelinha, a Marceliha eu chamo de Natasha, a outra Marcela eu chamo de irmã.
Só o Heitor eu chamo de Heitor, mas é só porque ele anda meio chato. Se ele estivesse apenas fofo, sem chatice nem chantagem, se chamaria meu lindo, não Heitor. Que nem Davi, que só é Davi quando é pra se referir a ele. Quando ele é ele, é essa coisa linda, meu amor, meu doce, lindeza, pequeno ou qualquer outra coisa que não o nome.
Explico: peguei medo de nomes depois de ver O último tango em Paris.
E me perdoe se não vê motivo. Digo apenas que Marlon Brando e manteiga são motivos enormes pra filme. Depois a gente conversa.
quarta-feira, maio 29, 2013
ternurinha
Meu benzinho, se você soubesse a diferença e o tamanho do carinho. Se você soubesse dos meus armários, do volume de doçura, da tendência ao cafuné e do resto, nem ligava pra falta de força no braço.
Meu benzinho, se você soubesse a graça desses diminutivos e a suavidade da ternura, se você soubesse que sou suavíssima casca grossa, permitiria a delicadeza. Meu benzinho, eu sei que não te permito a entrada, mas calme-se. Qualquer dia me envolvo e te envolvo num abraço tão doce que a gente fica sendo praticamente um danoninho.
segunda-feira, maio 27, 2013
avesso
Eu avisei mais de cinco vezes. Eu disse repetidamente: seja
feliz. Torci convulsivamente pra você arrumar uma moça leve e bonita pra juntar
e descolar esses seus traumas dos quais eu não dou conta.
Aí, depois de quatro anos, você resolve obedecer.
Pronto. Agora eu vou doer até amanhã porque você conseguiu
amar, e não fui eu.
terça-feira, maio 07, 2013
Arranquem a pele, e que fique só carne.
Nem piscina, nem gasolina, nem
carolina. Saber quero nada. No limite da tampa, sentir ferver e
pronto. Nunca mais só o átomo, nem a firmeza crua de um talvez.
Nunca mais talvez sendo sim.
Nunca mais nada disso, que meus pratos
internos ainda são de vidro, mas não hão de se quebrar por
pequenices.
Amor puro fantasma, mas que assombre de
verdade. Que seja porrada na cara de primeira, que se cruzem os olhos
como se já houvesse enlaçamento prévio. Que nos meus pulos não
limite.
Abismo. Pulmões de sufocamento, peso
de abuso, rasgamento.
Nunca mais conforto.
Nunca mais fraqueza. E se nada, no
nada, existe. Que exista ao menos inteirice, tombamento, ferida
aberta lavada com álcool.
Menos não vale nem o grito, nem o
abraço.
domingo, maio 05, 2013
carta praquele cara com mania de príncipe
Estou decidida a arrumar meus armários. Limpar, tirar roupa velha, jogar fora o que for obsoleto. Quando digo armários, digo todos, inclusive os meus, internos, os da cabeça, os que ninguém vê. Você me mora numa dessas gavetas das quais não costumo tirar poeira, mas devia. Os ácaros são um problema sério e a sujeira que isso faz talvez não seja calculável, por não ser vista a olho nu.
Não lido bem com as coisas sem cálculo. Demorei a entender, mas sou calculista e pronto. Não posso apertar o botão do elevador sem calcular a possibilidade de qual dos dois chega mais rápido. Aperto os dois, porque também sou de fogo e acredito em encalço e plano b.
Pode até ser que muitos de meus problemas sejam originados de excesso de precaução e planejamento junto com este excesso absurdo de cálculo, mas é assim que eu sou.
Isso de ser assim torna incompatível comigo uma crença em conto de fadas da qual você tanto me cobra. Não. Eu não sou, nem posso ser, a princesa. Eu não quero ser princesa, meu bem, nem acreditar em príncipe, nem final feliz, nem nenhuma dessas coisas mágicas.
Eu sei, você é de signo de ar, de outubro, de libra, de indecisão, de retorno. Mas é muito injusto que essa sua indecisão e a bem provável boa índole, boa vontade, vontade de me ajudar ou qualquer coisa do tipo fique no meu caminho. Eu não sou uma seta com uma meta de tiro ao alvo e pronto, sou até bem cheia de meandros.
segunda-feira, abril 15, 2013
eu, carrasco.
Tirei meu amor do armário sem aviso
prévio. Num choque de raiva, sentei-o, amarrado e vendado, na cadeira. Acendi uma luz forte, peguei o chicote e comecei a
inquisição:
_ Até quando o senhor vai ficar
estragando as músicas, eim?
_ Dona, nunca que isso foi intencional.
_ Não foi intencional uma ova!_ bati
estalado na cara do amor. E o chicote, que não sei empunhar direito,
arrancou-lhe as amarras sem que fosse essa a intenção. _ É bom o
senhor parar agora com isso.
_ Paro, sim. Já parei. É tudo coisa
da sua cabeça. Me deixe solto. Me deixe.
_ Está solto sim. Desamarrado, até.
Anda, vá pra bem longe.
_ Mas, dona. Eu só gostaria de lhe
fazer companhia.
_ Não sem tapas, meu senhor. Nunca sem
tapas. Ou fica pro açoite ou some que agora não é hora de você.
O amor me fez cara de medo, mas ao
mesmo tempo tão doce que não disse não. Assumi-o morando perto. E
se me perguntarem, conto que existe, mas que por contenção de
despesas anda passando fome.
domingo, abril 14, 2013
De novo.
Eu tenho raiva de você com outra moça. Também comigo, tenho
raiva seca. Hoje, molhada, a raiva e a falta e a lembrança.
Quis que fôssemos fáceis como um anagrama. Que meu nome,
desordenado, coubesse dentro do seu, mas não cabe. Nem sobrenome, nem fonema, nada
parecido. Oposto. De novo. Oposto. Volto.
Já disse mil vezes que não quero, e inclusive que torço
muito para que você case logo e pare de existir no mundo em que eu vivo.
Não quero nenhum esbarramento, nem este emburramento, nem
seus dentes.
Tudo, menos os dentes.
Aceito, em troca, até esse seu nariz ridículo que você diz
que existe.
sexta-feira, abril 12, 2013
essa bomba vagabunda de pulsação
Meu coração, dos frangalhos de antes,
dos restos colados, do quebra-cabeça, resolveu existir aqui no
peito. Ele, que andava escondido porque eu queria, que andava contido
porque eu dizia que não há necessidade de qualquer coisa ser assim
tão espalhafatosa.
Ele me acordou de madrugada, pesou no
peito e disse:
_ EU FICO.
Meu coração diz que é resistente, e
que o sangue pra ele é pinto pois há muito mais que fazer. Minha
falta de calma, minha ignorância, meu peso. Eu digo, calma lá,
coração, não, coração, não me sufoque. Me deixe quieta que sou
e estou mui bien de cálculo.
Mas ele hoje não. Tomou foi posse,
tocou um foda-se. Disse:
_ Sou eu, e pronto, quem hoje samba no
seu lugar.
quarta-feira, abril 10, 2013
Meu poema das necessidades
Para encalço, há cálcio.
Pare agora o mundo. Pare pra a gente subir.
Televisionem a revolução.
Quero ouvir mais grito que zunido.
Rasgar, perder, romper amarras como hímens, afundar em
montanhas de gente, chafurdar na espuma de mais que amor.
Grite, por favor, seu grito mais profundo.
Meu coração não é maior que o mundo.
Meu coração nem é de posse, é de ponte.
Onde ontem eu quis ser mãe, hoje quero pergunta, hoje quero
resposta, hoje quero gosto de agora na boca.
Cantem nos elevadores,
Leiam poemas do Bandeira.
Estejam embriagados, mas profundamente sóbrios
Sigam as suas verdades
Gritem no compasso de pandeiro, que a nossa percussão de peito
é maior, bem maior, do que esse silêncio apático que faz necessário um sono longo.
segunda-feira, abril 08, 2013
rascunho de contrato
Meu estômago está numa reviravolta só. Nem embrulha, nem
desembrulha, mas roda, treme, enche. Parece que ele entende que eu sou
exatamente a mesma, mas um pouco mais honesta. Está, o estômago, se acostumando
agora. Eu também.
Devo avisar que não sou exatamente fácil, embora pareça. Mato
minhas próprias baratas, abro minhas próprias garrafas e as tampas de todos os
potes. Não preciso de você por conta disso, e, na verdade, não preciso de nada
além de um dia ou outro acordar junto.
Não consigo ficar muito tempo abraçada, não consigo dizer
coisas bonitas de primeira, não consigo concordar com tudo o que você diz. E nem
vou. Nunca. Também não espero que você concorde comigo, e vou estranhar muito
se isso acontecer.
Não vou conseguir gostar de todas as coisas que você gosta,
nem você de todas as que eu gosto, mas talvez te faça companhia só por cafuné.
Não vou me enfiar em barca furada, não vou correr risco de
vida, não vou fingir absolutamente nada.
Pode ser que eu me preocupe, pode ser que eu exagere, pode
ser que eu fique brava com atraso sem aviso (isso, por certo). Pode ser que eu
te largue pra lá, mas pode ser que eu fique.
Não consigo ficar mole logo. Vou fazer comentários rasgados,
vou ser irônica, mas também vou ser doce e não sou capaz de mentiras. Funciono no
modo: não quer saber, não pergunte, mas, por favor, me ouça se eu quiser falar.
Não acredito em nada sem conversa e só vou ficar mole se
conseguir ver verdade em você. Não tenho nada pra pedir. Vou ouvir tudo em
troca de história. E pronto.
Evite os olhos brilhantes se não gostar do texto.
quinta-feira, abril 04, 2013
blim blom
Sem violão, nunca tranquila. Casa é violão, eu sou de corda,
o resto a gente regula naquela ponta do braço que, além de tudo, era a coisa
mais de brincar criança.
Vai estourar, Aline, meu pai brigava.
_As cordas estouram o tempo todo, pai. É só repor. _ Respondo
hoje, mal criada e grande, mas tão pequena que qualquer violão ainda me causa
numa batida a sensação de pertencimento.
Dedilho, bato com palheta, enfio ela na boca dele como se
fosse ainda uma boca de gente.
Vejo sempre boca e olhos em qualquer violão. E lago.
Eu tinha medo de cair lá dentro, queria ver o eco, fazer
tambor, bater na parede. Também brincar de pique esconde enfiando braço, ombro,
tudo, naquele oco de som.
Era só ser menor.
Daí mudei de ideia. Se não dá pra caber, quero ser. Tocada.
segunda-feira, abril 01, 2013
mais um de saudade dela
Fiquei procurando em mim aquela ruga que era sua, as bolsas
embaixo dos olhos que eram dele, mas estou nova. A genética só me deu a barriga
e nem os peitos me salvam a vida. Mas você, mesmo deposta, deu seu jeito de
dizer: siga, minha filha, me deixa aqui, eu estou bem.
Ainda procuro em mim as suas bochechas, a sua cor, seus
traços. Não sou você nem tenho tanta paciência. O sonho não me disse que ela
foi construída, mas você me disse aquele dia perto do espelho:
_ És uma batalhadora, minha filha. Igual à sua avó.
Sou uma batalhadora, vózinha. Não tá sendo fácil, não, mas
você me disse pra te deixar quieta e eu vou deixar, vou fazer bolo, vou seguir
em frente, vou tentar aplicar aquelas coisas que aprendi com você.
É na frente que a gente anda, né? Quem quiser que venha atrás
porque você foi igual uma japonesa ascendendo os caminhos.
Eu vou também.
sexta-feira, março 29, 2013
muito ar num mapa só
O estranhamento é pior que a leveza e eu não sei como agir.
Mistério sempre há de pintar. Embate é raro. Perdi o fio narrativo e talvez a
história completamente mude de rumo, talvez siga. Há um desfiladeiro, uma
encruzilhada, uma escolha de norte sul leste oeste que é muito menos simples do
que quatro direções.
Puro meandro. Talvez eu não siga. Tanta coisa na cabeça que
mais do que detalhe, fundo. Eu funda, leve. Afundei sem ver que afundava. Não me
levanto, ainda. Necessário passar maquiagem, vestir o sorriso, fingir que não.
_ Pra quem?
sexta-feira, março 01, 2013
as coisas não precisam de você
É seu cheiro de guardado e o cheiro dele de naftalina. Sou eu
roupa seca no sol e nada disso. Cabelo seco no vento, eu. Queria não crer em
oposto. Queria secar a roupa, queria lavar tudo na mão.
Não há tempo, não há vagas. A rua continua existindo, os
carros à toda, eu tendo que ter salário porque existe dia cinco, dia dez, conta
que é uma merda, imposto de renda, iss fixo.
Não pago a sua conta, mas uma cerveja ainda vai. Aceitaria de
troco um amor.
segunda-feira, janeiro 21, 2013
Para a principal (e desobediente) leitora deste blog
Mulher forte também quebra, véia. Não adianta a maquiagem
nem a postura impecável. Todo mundo quebra, véia, e se você que é tão grande e
consegue fazer bolinho de chuva ficar redondo e milho virar bolo bom também
quebra, eu fico vazia.
Conserta logo, veia, que esse tamanho de rombo a gente não
aguenta nem se for forte que nem você. Dá esses pulos que você sempre deu. Olha
pra morte e diz que fica. Ninguém nunca conseguiu te convencer de outra coisa
que você não quisesse.
O procedimento deve ser aquele mesmo, acenar que sim com a
cabeça, dizer “tá bom é isso mesmo” e fazer do seu jeito.
A gente precisa muito. A gente quer você perto.
quarta-feira, janeiro 16, 2013
não sei de nada
não me deixe largada na beira da estrada sem eira nem beira sem nada, sem casco, sem lead, sem praga. ao menos um xingamento, um respiro, um norte. por favor um amanhã que eu estou cansada de todos os ontens.
você tão futuro hoje, meu deus. você é quase religião. não me deixa não. fica mais meia hora que amanhã a gente toma um chá. acho muito estranho não gostar de café, mas apesar disso ainda consigo sentir coisas.
olha, você deve ser mesmo de outro mundo que a vida sem café não sei pensar. por que raios você existe e existe calma e existe outro país? eu vou ter que ir, você não volta mesmo e a gente tem que andar ao infinito, e além.
segunda-feira, janeiro 07, 2013
Before Sunrise
Se fosse uma comédia romântica, você não atendia o telefone,
mas a gente se cruzava na esquina e se beijava e você não ia embora. E se você
fosse, a lembrança seria forte e bonita até o segundo volume, num outro país,
outro continente, diálogos engraçados e alguns tombos.
Estaríamos sóbrios, também, e os olhos da gente seriam muito
mais bonitos. E você seria o amante perfeito inatingível, e eu, complicadíssima
e completamente machucada de outros amores.
Mas a gente se curaria junto inteiro e seria, por alguns
momentos, felizes como se infinito houvesse.
quinta-feira, janeiro 03, 2013
sempre?
As cicatrizes são do tamanho exato da ponta dos meus dedos. Medi enquanto ele dormia. Olhei, sim. Olhei muito sem entender porque aquele tamanho de pudor de toque quando havia nudez absoluta.
Não consegui abraçar por trinta segundos. Não entendi porque a garganta se transforma em liquidificador quando há proximidade.
Quase nada, insisto. Nada mesmo, insisto. Não vou, quase grito. As cicatrizes conferem ternura que não existe, mas incide. Explodo como se o verbo existisse. Como se nem fosse pessoa, mas força, fluido, fogo.
Cedo.
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