quarta-feira, janeiro 16, 2013

não sei de nada


não me deixe largada na beira da estrada sem eira nem beira sem nada, sem casco, sem lead, sem praga. ao menos um xingamento, um respiro, um norte. por favor um amanhã que eu estou cansada de todos os ontens.
você tão futuro hoje, meu deus. você é quase religião. não me deixa não. fica mais meia hora que amanhã a gente toma um chá. acho muito estranho não gostar de café, mas apesar disso ainda consigo sentir coisas.
olha, você deve ser mesmo de outro mundo que a vida sem café não sei pensar. por que raios você existe e existe calma e existe outro país? eu vou ter que ir, você não volta mesmo e a gente tem que andar ao infinito, e além.

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