Nem piscina, nem gasolina, nem
carolina. Saber quero nada. No limite da tampa, sentir ferver e
pronto. Nunca mais só o átomo, nem a firmeza crua de um talvez.
Nunca mais talvez sendo sim.
Nunca mais nada disso, que meus pratos
internos ainda são de vidro, mas não hão de se quebrar por
pequenices.
Amor puro fantasma, mas que assombre de
verdade. Que seja porrada na cara de primeira, que se cruzem os olhos
como se já houvesse enlaçamento prévio. Que nos meus pulos não
limite.
Abismo. Pulmões de sufocamento, peso
de abuso, rasgamento.
Nunca mais conforto.
Nunca mais fraqueza. E se nada, no
nada, existe. Que exista ao menos inteirice, tombamento, ferida
aberta lavada com álcool.
Menos não vale nem o grito, nem o
abraço.
Um comentário:
"... mas que assombre de verdade". Tomara!
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