Se fosse uma comédia romântica, você não atendia o telefone,
mas a gente se cruzava na esquina e se beijava e você não ia embora. E se você
fosse, a lembrança seria forte e bonita até o segundo volume, num outro país,
outro continente, diálogos engraçados e alguns tombos.
Estaríamos sóbrios, também, e os olhos da gente seriam muito
mais bonitos. E você seria o amante perfeito inatingível, e eu, complicadíssima
e completamente machucada de outros amores.
Mas a gente se curaria junto inteiro e seria, por alguns
momentos, felizes como se infinito houvesse.
Um comentário:
Gostei desse, até porque adoro os filmes. E até acredito nessas coisas.
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