quarta-feira, dezembro 16, 2009

O fantástico diário de Aline Dias (parte 2)

São mais de trezentas postagens e os problemas continuam iguais. Talvez eu mesma não cresça. Mas isso aqui tudo queima queima queima.
Então, quando eu sou pela metade querendo ser inteira, vem um monte de texto na cabeça. Umas peças de teatro, umas rimas. Um monte de narrativa e tanta carta sem endereço!
Ainda lembro quando mandei uma carta dessas e depois ninguém respondeu.
Tive que puxar da memória a ordem das frases para poder digitar tudo no computador para olhar cinco anos depois.
Quase passaram cinco anos daquela carta.
Os sentimentos dali todos morreram.
Mas é que hoje eu estou tão adolescente que eu entendo quando alguém me diz que odeia e ama ao mesmo tempo a mesma pessoa.
São mais de trezentas postagens sem automatismo.
Continuo sentimental.

2 comentários:

Estéphanie Mognatto disse...

Ser sentimental , não é ruim! =S

O que seria de um escritor, mesmo que anonimo, sem seus sentimentos pra guia-lo.
D=

Yasminne disse...

"Então, quando eu sou pela metade querendo ser inteira, vem um monte de texto na cabeça."

Esse seu desejo dá sentido a todas as palavras que pousam aqui.
Sentimentos só são perigosos quando tomam a nossa liberdade. Se a gente não pergunta até o fundo, todo o sentimento flui como uma emoção sem vida, sem utilidade e por isso mesmo, sem sentido. Não é o que acontece nos seus posts, suas palavras tem vida!

Um grande beijo, flor!