Os cabelos já não eram anelados por conta da escova definitiva. E as paixões já não eram as mesmas por conta da racionalização constante de qualquer sentimento. Decompunha paixões em suspiros e desejos idiotas. E decompunha ódio em êxtase e idiotice.
Pra ela qualquer sentimento e qualquer arrepio eram absurdamente idiotas e desnecessários. A vida devia ser levada a pulso firme e olhos duros. As relações interpessoais eram mera necessidade capitalista. E ela gostava do mundo virtual por conta dos contatos distantes e frios. Ela não gostava mais de gente.
Se mantinha linda com postura perfeita pra ser inacessível. E chorava todas as noites pra agüentar o tranco de ser uma máscara.
9 comentários:
É real.
acho que é contra isso que deveríamos lutar todos os dias.
gostei do blog! =*
é mais real que o "Problema Fáustico". decerto, melhor explicado. cacete, entendi os dois de uma cajadada só!
;*
o "fáustico": [Tal é a termometria de um constante estado psicológico: a vida estrangulada pelo conhecimento] do mesmo modo, Ela não sofreria sem o conhecimento da causa. ;D
Bom. Acho que, mais cedo ou mais tarde, ela se liberta disso e vai viver de verdade... por mais riscos que isso represente..
beijo
Olá!
A vida tem destas coisas: realidades.
Obrigado
òtimo.... perfeito.
primoroso.
Gostei dos textos...
bjo grande
Congratulações!
Muito bom...
é real. parece até enredo de vilã da novela das oito do gilberto braga. uhuuuuuuuuu!
viva aline!
Primoroso, Aline!
Parabéns!
Já falei que sou seu fã?
Já, né!?
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