E antes que o mundo real voltasse a existir
Mariana precisou me contar dos dias que passou no seu refúgio lá na Bahia.
Ela disse que dançou até não aguentar de dor nos ossos.
E disse que aquele cara a quem ela olhava de longe a tirou do sério no jogo do sério.
Disse que os beijos todos eram esfomeados e ininterruptos.
Disse que ainda sentia falta.
Disse que não queria o mundo real.
Mariana sorria e não se sentia confusa.
De galho em galho, aquele era especial e efêmero.
Um galho de carnaval.
Lolita da cidade foi pr'aqueles cantos.
Mariana não fez nada, mas na despedida foi uma hora sem parar.
e ela não queria se despedir.
Mariana agora sente falta e sorri.
Problema vai ser voltar pro mundo real.
*Nota- Exitem dois textos não publicados que falam sobre Mariana. A situação óbvia se esclarece, mas não é hora de publicar.
6 comentários:
ah, esse mundo real é um saco mesmoo!!
beijo
quem disse que a vida real é mais importante?
ngm ousaria...
a menos que não soubesse: ambas têm valor igual.
mas é segredo, viu, mari?
;***
Passando...
e comtemplando suas obras!
por falar nelas creio que estao bem né? obrigada!
Bom, estao otimas...
potencial puro i vc sabe usa-lo.:)
BJO
tb acho q o mundo real as vezes enche!!
fala serio.
bjs!
tô gostando como você tá construindo a mariana. gosto tambem dessa narrativa que tá me parecendo meio uma diario mas com alguma experimentações poéticas.
Tá legal ler esse folhetim.
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