domingo, dezembro 05, 2010

anonimato e outros poemas

Uma ou outra piada, claro. Disse querer o que é óbvio que eu quero com palavras não minhas. Planas, diretas, óbvias. Boca, delícia, gozo, verdade, vontade, desistir, esperar, tentar, contar, plantar. Disse tudo tudo tudo. Todo o impensável. Até o que nem é feminino foi dito.
Que mal tem, desejo?
É claro que ri sozinha no escuro pensando em reações a côrtes anônimas. Cortes? Laceraria você o meu querer com espátula de bolo?
Você faca só quando desejo. Faca nunca não. O não em si é ácido, áspero, grande – impossível de recorrer.
Estou sem forças. Com saudades.
Estou dispersa. Desperta.
Que mal tem, desejo?

Um comentário:

Renata disse...

Oi Aline,

A Bibliotecária do Ifes Campus São Mateus me falou sobre você e eu fiquei interessada no seu trabalho... parabéns pela criatividade!

É que entre os dias 24 e 27 de outubro do ano que vem, durante a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca vamos trabalhar com literatura capixaba e acho que por você ser uma escritora tão jovem inspiraria muito nossos alunos então gostaria de saber se gostaria de fazer uma palestra aqui, apresentar alguns de seus textos?

Se tiver interesse entre em contato comigo renatalorencini@ifes.edu.br

Até mais,