Calmaria relativa em tempos de crise no reino. Ninguém sabia ao certo qual, mas havia um problema grave no parlamento. Lord V aproveitou para sumir.
Cheguei a pensar que ele não existisse.
Besta, eu. Se tem alguém no mundo que existe é Lord V.
E depois do sumiço, ele voltou sem princesa nem nada. A moça deve ter ido para casa, não sei, mas Lord V agora mostra bastante que quer meus cantos. Chama para si vários pedaços de plebeia. Dá jeitos de encostar os dedos em pontas e raízes de queixos e cabelos.
Tenta de longe algum toque, algum tato, algum rapto.
Como se não fosse nobre, Lord V comigo tenta festas. Frestas.
Claríssima e escorregadia, devolvo as flores.
Se é só toque relapso o que nos cabe, que disso não passe. Que ele não me pele. Que ele não me capte. Que ele não apele. Que ele não me acabe.
Que ele só me cace.
4 comentários:
Gostei do ritmo, da aliteraçao e da conclusão genial. Que ele só cace, assim seja.
Oi, blog interessante...
tb gostei da conclusão. oh yeah!
eu adoro acompanhar a história do Lord V e muitas outras.
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