Se eu achava que podia
Ser tão escorregadia
sozinha
É por que não conhecia
As molas dos cabelos
De quem parece sabonete,
Bolhas de sabão,
E borboletas
Ao mesmo tempo
- E ao vento
Escrevi versos sobre mãos
Senti longos pingos de suor
E não escorreguei
Nem das molas
Nem das mãos
Nem das gotas
E principalmente não das pernas.
Bambeei entre elas.
E por elas...
Bocas.
Bambeei em bocas.
Deslizei por braços
Amoleci em pedaços
E não escorreguei.
Fiquei parada
Em palmas de mãos espalmadas
Me equilibrei em pontas de pés
Depois rolei
Suei
Suguei
E fiquei.
11 comentários:
Daqueles poemas bem feitos que a gente lê que nem sente...
Relaxa e goza! como diria a "quase" prefeita de São Paulo, Marta Suplicy.
Abaixo o monopólio de hormônios!
adorei *-*
bjs, fofa!
Poema MARA!
beijos
e borboleteios^^
Não é o primeiro texto seu, Aline, que leio um erotismo sutil delicioso. As suas entrelinhas passam essa idéia e isso me é tão caro, tão terno, tão suave. Acho que você é uma das poucas pessoas que conheço e que consegue jogar de maneira tão “curvilínea” com as palavras.
Estou vendo demais? Mas o texto também ao leitor pertence.
Abraços
Marcelo
quem acha que aline precisa de um namorado levanta a mão
o/
Darshscrota
Fiquei parado
Em palmas de mãos espalmadas
Me equilibrei em pontas de pés
Depois rolei
Suei
Suguei
E fiquei.
E comentei.
Nunca tinha visto o seu lado poeteira,Aline.
Damn
Muito forte o seu poema, Aline.
Ass.: ele mesmo e com eme
quanto à darshprovocação sobre um namorado para Aline, mesmo com o mau gênio da baixinha, eu me ofereço
Outro Anônimo
Aline Granger! Olha eu aqui de novo...
É o seguinte: recebi um meme e devo passa-lo a mais 6 blogs. Bom, o seu foi um dos meus escolhidos. Espero que você goste!
É só passar lá no meu blog e pegar o seu "prêmio" (se você quiser, claro).
Abração!
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