Ia e pronto.
Ele me chamava de Michelle. Uns olhos de bicho papão e eu inclinada pra baixo. Nomes mil em mim, ele cafajeste. Michelle ele queria, Michelle eu era mesmo de outros nomes, outra vida.
Queria que eu tivesse certeza sim que nada daquilo era meu direito e que tudo é sim, que o sim alegra a vida. E eu Sim. Tanto sim eu dizia que o sorriso crescia.
É que ele entendia só sim . E eu tão mole ficava perto que não sabia que existia outra palavra.
Então ele dizia as coisas que sabia que eu ia entender:
- i love you! i love you! i love you...
6 comentários:
"Cafageste" ou cafajeste?
Ih! Nem tinha reparado. Obrigada.
Peço desculpas pela correção. Não costumo fazer isso. Acho falta de educação.
delícia de ler, Aline.
e essa música "esse cara" é demais também... deu vontade de ouvir.
beijos
Relaxa, Fernando, obrigada mesmo.
E valeu também, Ana. Me amarro no caetano.
'i love you' funciona como um linguagem universal... quando é bem entendida.
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