quarta-feira, outubro 24, 2007

abunda

Eu não entendo nada de Marx nem de Hegel.
Pra mim, o que importa é a frequência do samba.
E se o samba filosofa enquanto a bunda mexe, que mal há?
Há que se considerar o bronze das nádegas tropicais.
Não há que se considerar o racionalismo, materialismo, dialética ou utopia de uma bunda.
A bunda ideal não há.
O mestre disse que existe gosto pra tudo, ele mesmo não se aguenta vendo bundas grandes, largas e com covinhas espalhadas em montes de rachaduras. Há quem goste de bundas secas e inclusive há quem não goste de bundas.
Marx é materialista e fala que há que se considerar o contexto. O material, o palpável, o trabalho, vem antes do resto e constrói esse resto. (Talvez eu esteja falando besteira, mas é litearatura e são minhas impressões) eu encaro como se pra Marx as coisas viessem de fora pra dentro.
Hegel viaja e fala de idealismo, que existe primeiro a razão, depois o resto. As coisas vão de dentro pra fora.
Ainda prefiro samba e bunda que essas discussões sem fim. E pra mim, a frequência que a bunda meche durante o samba é muito mais relevante que a função da bunda na sociedade.

desbundei.

Aline Dias escreve textos bizarros e sem argumentação palpável, talvez ela apenas precise desabafar sem pensar e queira registar pra rir depois.

4 comentários:

bia de barros disse...

Na bunda não abunda filosofia. A bunda é samba, pagode e choro.
Argumento forte é que a Aline é brasileira. Mas nem toda brasileira é bunda...
Saudades da banda psica do meu s2.
*;

Marcela Rangel disse...

To rindo!

:)

Não consigo aceitar que perdi você falando de Marx. Mas, enfim, whatever. Hei de superar.
Ah, vamos abundar baby!

(Marcela Rangel num surto abundado)

Victor Gentilli disse...

http://licencaporfavor.blogspot.com/2007/10/pgina-161.html

Jaqueline disse...

Bem, em se tratando de Brasil, "a bunda" é fundamental.
Abre portas...