quarta-feira, dezembro 28, 2011

água e sal

Metafísico, o amor me come. Músicas que eu não cantei. Sonhos que eu não sonhei. Dores que eu não quis. O amor me açoita. Espreme. O amor de ontem, errado, me entrou na porta de casa com pressa e funcional. O amor de hoje quis dar boa noite.

Cabe nalguém assim tanto amor?

Estico-me.

Um comentário:

Estéphanie Mognatto disse...

Sempre cabe.
E quando achamos que não vai mais caber, que não pode mais crescer, o amor cria assas, voa, se multiplica.

Acabamos nos tornando seres humanos maiores.