Acordei inteira. Você dentro de mim, nos poros. Meu peito inteiro seu e o ventre com memória própria de coisa que nem houve. Meus dedos prontos.
De noite, angústia pura sem resposta.
Como é que eu vou ser prudente apaixonada?
Medo tão grande de não, meu deus. Medo tão grande de ser unilateral.
Depois são borbulhas. Madrugada e bolhas.
Essa noite eu devo sonhar.
3 comentários:
Seus textos são ótimos... sempre leio,mas nunca tenho o que comentar...sorry!!!
Apaixonada nada é prudente...
Coisa rara é se sentir inteira. Mais raro ainda é conjugar paixão com prudência. =) Tempo qque eu não passava aqui. Cá estou! =)
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