sábado, fevereiro 12, 2011

in time

Acordei inteira. Você dentro de mim, nos poros. Meu peito inteiro seu e o ventre com memória própria de coisa que nem houve. Meus dedos prontos.
De noite, angústia pura sem resposta.
Como é que eu vou ser prudente apaixonada?
Medo tão grande de não, meu deus. Medo tão grande de ser unilateral.
Depois são borbulhas. Madrugada e bolhas.
Essa noite eu devo sonhar.

3 comentários:

Pedro Cindio disse...

Seus textos são ótimos... sempre leio,mas nunca tenho o que comentar...sorry!!!

Estéphanie Mognatto disse...

Apaixonada nada é prudente...

Priscila Milanez disse...

Coisa rara é se sentir inteira. Mais raro ainda é conjugar paixão com prudência. =) Tempo qque eu não passava aqui. Cá estou! =)