sexta-feira, janeiro 14, 2011

esperança

A esperança a me arrancar todos os cabelos, sonhei. Minha tia escandalizada com tanto cabelo a ser tirado fio por fio por um bicho verde.
É que era tempo de mudança, casa nova, fechamento de ciclo e abertura de ciclo. Eu não sabia que esperança pulava, nem que voava, e muito menos que não era grilo. Aos sete anos, contaram que bicho é esperança, verde.
A esperança acabou de entrar pela janela. Acabou de mostrar que existe, acabou de brincar na sala. Acabou de sair pela varanda. E ela grita:
- Intua-me, que esperança não é grilo falante.
Siga-me.

Um comentário:

bia de barros disse...

siga, que ela sabe onde vai.

e vem, que te espero ;D