Ele disse assim: não tem paixão, a gente só precisa fazer coisas legais, como andar de patins, bicicleta e pular pedra. Eu gosto dela, ela gosta de mim. A gente não vai casar, mas faz companhia um pro outro. E cafuné.
Aí veio aquele lá que disse que na verdade a gente precisa mesmo não esquecer de viver conto de fadas. Veio um outro querendo fazer tudo intenso e descartável, tipo fogo e vela e tal.
Mas não tem como ser simples assim quando a gente é menina, teve caderno rosa e cresceu vendo filme da Disney e comédia romântica. Não. As mulheres e as crianças não querem afundar navio nem quando é de papel.
E se não veio ainda a parte mais bonita, a gente acha que vai achar lápis de cor e pintar tudo conforme a nossa vontade e o nosso gosto. Porque, na verdade, a disposição dos móveis é coisa de escolha feminina. Menos televisão. Televisão depende do lugar do cabo.
A madrasta disse que é tudo muito jogo, mas que a presa tem que saber se posicionar.
Eu mesma não quero nada de estratégia.
Só cafuné.
3 comentários:
ai que doce!
Ei, você é de Vila Velha e eu fiquei super feliz com seu texto; beijos!
Caraca, muito massa o texto, baixinha chorona! Desde o início sempre te achei muito talentosa; e agora pelo blog essa opinião começa mesmo a se consolidar. é isso aí, apesar do que diz esse mercado ridículo, o mundo precisa mesmo é de jornalistas literatos e literários.
Boa sorte na travessia, ela é bem difícil pras gotas d'água, pois eita mar turbulento esse da informação/comunicação...
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