Cecília aqui diz estar caçando sua face em algum espelho. Eu, por outro lado, mantenho a mesma cara de sempre, mas não me pareço em nada comigo.
Algumas espinhas novas, fato. Alguma coisa mais recente na playlist.
Ruga mesmo, nenhuma.
Eu mesma, nenhuma.
Em algum momento desses, me deixei de lado e botei outra coisa no lugar, focadíssima numa coisa só. Eu que sempre mil agora elemento utilitário. Máquina.
Descobri há pouco. Não sei mais contar histórias pra criança.
Heitor disse que a última foi muito curta e que a anterior nem era história. Eu, de insensível, fui embora querendo só dormir.
Cecília caçando o rosto, eu caçando as letras.
O mundo, mesmo, nem aí.
2 comentários:
Olá Aline,
Eu adoraria ter uma Janela sobre o Mar, não somente para Mar, mas o meu Mar, gostaria de poder olhar e saber as próximas mares. Bem aquele final de semana foi... e uma coisa é certa Contos de Fadas podem existir, nunca deixe de sonhar. Fiquei feliz quando falei com você e senti que mesmo no dia a dia, em alguns momentos o conto de fadas está lá, porém, acaba sendo um Mar sem janelas onde não sabemos o que virá, se levará tudo numa tragédia, ou se trará peixes.
um beijo do produtor que deveria ser velho para a jornalista que é muito nova.
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