à Natasha Siviero
Eu até sou bonita. Mas infelizmente eu sou primeiro intelectual - uma espécie de protótipo disso, eu mesma diria. Devo reconhecer, entretanto, que é muito difícil conviver com uma mulher que lê. Gaston (aquele do desenho da Disney) mesmo já disse que uma mulher não devia ler, se não começa a ter idéias.
Desculpem as feministas, mas ter idéias não é coisa de mulher. E eu, infelizmente, sou dessas pessoas cheíssismas de idéias grandes por minuto. Então não é estranho que logo ela diga que não me imagina mãe.
Achava, antes, que ninguém nunca conseguiria me ofender. Mas ela conseguiu, no fundo do peito, como se tivesse uma agulha grande. Disse só “não te imagino mãe”.
Me desculpem os leitores, mas eu sou mulher. Tenho sim essa falha de caráter que é gostar de escrever mais do que de todas as outras coisas da vida. E o pior, gosto de ler e gosto muito de saber todas as coisas que eu mesma não imagino que existam.
Descobri - penosamente -, não devia ser assim. Assim não posso fabricar menino no ventre pra depois querer engolir de volta ou não entregar para o mundo ou todas essas coisas de mãe. Não posso pedir a meu filho que não saia sem casaco, nem posso dar colo.
É que nessas escolhas da vida, me fiz dura. Sou dessas que trabalham.
Mãe deve ser outra coisa.
8 comentários:
Ah! Existem vários tipos de mãe. Te imagino mãe, mas não uma mãe tradicional, se é que isso existe hoje em dia. Tens a magia do mundo das crianças, logo, podes ser mãe, e não apenas isso, mas mãe de filhos incríveis.
x)~~
;**
Intelectualmente mãe.
Não é que não possas, mas papai prefere que não sejas... não consigo é imaginar a Kátia vovó, entende?
tbm acho q não nasci para ser mãe, mas é verdade é q não dá pra ter total certeza dessas coisas rsrsrs
Quem disse esse absurdo, aline? Quem quer que tenha sido, também já me fez essa maldade. Mas hoje se topar comido com Jaiminho no colo, duvido que não mude de idéia. Embora não esteja lendo (dizem que não faz bem no resguardo, mas a verdade é que não dá tempo), mas apenas dando mamá ao neném.
Quem disse esse absurdo, aline? Quem quer que tenha sido, também já me fez essa maldade. Mas hoje se topar comido com Jaiminho no colo, duvido que não mude de idéia. Embora não esteja lendo (dizem que não faz bem no resguardo, mas a verdade é que não dá tempo), mas apenas dando mamá ao neném.
Mãe não é outra coisa.
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