Fiquei sozinha ouvindo você cantar. Gritava nos meus ouvidos aquela história toda e muitas tramas rocambolescas de vida e ficção misturadas como se tudo fosse uma coisa só. Em certo ponto, não sabia mais o que era inventado, o que existia no mundo real ou se a verdade é mesmo uma moeda gasta e quase sem valor.
Quis aconchego que não tive cedo ou tarde. Quis travesseiro de peito, e ossos seus e meus se batendo. Quis entender até que ponto vai a equalização e os ruídos de uma música sem razão.
Quis nenhuma razão.
Quis gritar com a solidão.
Quis dançar à dois como quem beija.
Fiquei em pares ouvindo você chorar. Quis ser mais velha e engolir todas as dores como um pacman. Quis brinquedos novos e gritei com força sem nem abrir a boca.
Ninguém tem nada para entender, nem eu.
Vontade de ser mãe do mundo e transformar gente em ursinho de pelúcia – sem eliminar com isso os ossos (do ofício).
4 comentários:
Você lê pensamentos.
Parabéns,pela criatividade!
gosto muito da sua forma de escrever.
Espero a sua visita também no meu blog.betzyapoderosa.blogspot.com
BETZY...
Obrigada Aline pela sua visita.Já que esteve lá,gostaria que colocasse comentários no "CONTOS DE NATASHA",é o primeiro que escrevo.
Sentir-me-ia muito honrada se fosse minha seguidora.
Beijos!!
BETZY...
acho q a verdade ainda tem um valor mto alto
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