Se é finitude coisa leve ou pesada, não sei. Mas a existência
pesada dela é insustentável. Sempre quis, de qualquer forma, o infinito. Mas o
infinito é um átomo, um instante, um brilho avulso de olhar.
O que eu quero de natal ou de promessa de ano novo, ainda não
pensei. Mas a Argentina está logo ali e eu tenho muito bons amigos.
Continuo detestando qualquer tipo de espera, e por isso
baseio a pontualidade no instante crasso.
Acaba o ano, o mundo também. Não sou exatamente a mesma
coisa, e talvez por isso absolutamente vulnerável.
Que tudo brilhe e escorra, enfim, em um 2013 sem
entalações.
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