Mariana perdeu o medo.
Sei que você, leitor, deve estar pensando que a personagem descaracterizou-se, mas não.
Mariana me ligou por esses dias e contou que muito se deve ao homem que já não está mais com ela e que ela ainda não adjetiva.
Mariana também não vê mais óbvio nem sonho nem flor nem nada.
Disse que semana que vem vai à Bahia.
Se encontrar o sonho não sei.
O sonho agora tem dona e nada de Mariana nela.
Mariana disse que está vacinada,
Mas eu mesma não acredito.
Depois, pra me enrolar, ela contou de certo italiano que conheceu há meses atrás
Paixão avassaladora de uma noite só.
Disse que ele custou a sair da sua cabeça.
Eu nem quis saber.
O que importa é que Mariana já não tem medo nem de boca-de-leão
E eu não sei o que pode acontecer daqui pra frente
Continua sendo ninfeta, continua sendo atemporal.
Torçam, queridos, que Mariana agora ganhe um pouco de pudor!
6 comentários:
Todo mundo foi ou sera um pouco Mariana em algum momento da vida!
Epa!
Essa postagem me deu vontade de descobrir Mariana, nao a conhecia!
Marianinha, quem te viu, quem te vê... Não sei se vou torcer, não. Mas que vou me apaixonar de novo, disso tenho certeza *-*
há meses atrás, não é do verbo haver? (depois apaga)
mariana devia sossegar a piriquita e parar de fumar. é o que eu acho.
Mariana é charmosa, hein! Embora esteja a conhecendo agora.
Fla para o anônimo que a emenda saiu pior do que o soneto e que o há com a letra 'h', deve ser usado sim, quando para expressar uma ação no pretérito.
(a única ressalva é que 'há messes' atrás é redundancia, pois, se é 'há meses' com 'h', não se deve informar que foi atrás, no passado...)
Bjs e sucesso com o blog.
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