segunda-feira, setembro 22, 2008

Vento

Se o texto é curto como é que faz?
Passa?
Se o texto passa como fica o pé?
Se não tem pé como é que corta?
Pode cortar pé ou dói? Ou dois? Ou dez?
E se não é nada como é que faz?
Se ele não entende como é que fica? Como é que vai?
Tudo bem?
Tanto faz.
Que corte. Que fique. Que corra. Corra. Corra.

7 comentários:

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

Espalha as folhas ao vento. O que ele levar, esquece. O que insistir em ficar, publica!
Quem dera fosse fácil assim...

sacodefilo disse...

Aline,

é o gostei... É você vivendo o seu momento de "agora José" na metalinguagem do texto...
Acho muito legal isso.
Uma espécie de aporia textual-criativa...
Abraços

sacodefilo disse...

Só tirando sua dúvida...

Na Grécia havia vários oráculos (Delfos era um deles). Era uma banquinha de adivinhação em cada esquina (coisa do tipo leio seu futuro, trago o homem amado, desfaço trabalho... rs). O oráculo de Tebas ficou conhecido como o mais importante, pois era o preferido de Hércules (o saradão) e foi o que apareceu na tragédia de Sófocles, Édipo Rei. Este oráculo anuncia a Laio e Jocasta a vinda de um filho (Édipo) que mataria o pai e casaria com sua própria mãe.
Não deu outra...
Daí o complexo de Édipo...

O oráculo de Tebas era uma espécie de "o fodão"...

Em tempo:
Dizem que ele proibido de jogar na loteria na época por razões óbvias...
rs

Desconsidera a última parte da história... rs rs rs

sacodefilo disse...

ah sim... Édipo foi ao oráculo de Delfos. Quem foi ao oráculo de Tebas foram os pais dele (Laio e Jocasta)..
rs

Olha que mania feia a nossa de falar ad vida dos outros.

sacodefilo disse...

Ah sim.. Esqueci de dizer.
Delfos e Tebas eram cidades diferentes... cada cidade tinha seus oráculos...

Rafael Abreu: disse...

Jogo de palavra muito bom.

Darshany L. disse...

hum.