Tenho medo do aumento de preços cardíacos. Uma veia está pela hora da morte. As artérias, pulsando espalhadas, andam cobrando frete. A Aorta funciona como central de tudo e cobra caríssimo pela pulsação sentimental.
Então quanto mais perto, o cliente-credor-objeto, mais caro o transporte de sangue. Mas longe, meu deus, que preço fica?
Ausência estabelecida na bolsa de valores. Agora sobe a cotação do amor, mas a persistência da influência da ausência gera uma incerteza nos lucros. Se ela permanece muito, danou-se. Todos sabem, o negócio é de risco.
3 comentários:
gostei demais!
um verdadeiro parecer do especialista cardio-psicológico.
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