Sem paranóia, bróder.
Como se cruzam os pés, no fim das contas, é o que conta. Preciso te comer até o fim do dia, mas você não sabe que amanhã pode ser tarde para o nosso encontro de mãos. Existe, bem perto, uma praia. Ali o horizonte fica imenso e a sua pele, vermelha. Eu quase não douro. Amoreno-me ainda mais, preta que sou, escureço. Esquentamo-nos neste verão distante, eu numa ponta, você noutra – e nada de mistura.
Eu sei, eu sei, estivemos combinados de que nada e pronto. Entretanto, o tempo vai prescrever nossa conjunção e a curiosidade vai durar pra sempre.
“E se?”
Você agüenta?
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