quinta-feira, outubro 06, 2011

destroço

Tem certeza que não há pontas? Moeda esquecida, roupa perdida, toalha, livro, causa? Nenhum nó na coluna? Um não sem dizer?

Ontem eu não te vi, nem anteontem, nem semana passada. O adeus, dolorido que fosse, ficou facada certa, profunda, infinita. Definitivíssimo como se amanhã fosse coisa sem dúvida. Como se o ontem fosse sem reparos.

Nada, ninguém. Amor puro fantasma que nos passeia de leve.

Eu não sei mais insistir.

3 comentários:

LUCIMAR SIMON disse...

Nada... melhor assim ne? nao deixar nada para tras... bola pra frente...

Bjos...

Aline Dias disse...

Pois é, Lucimar. A vida dá voltas.

Anônimo disse...

E a Terra dá mais voltas ainda que até tonteiam a gente...rs