sexta-feira, setembro 30, 2011

Prancha

Nem o sarro. Eu não tenho o ritmo, Carlos. Desespero. Se fosse uma cor seria este marrom cor de madeira de violão. Quente. Se fosse cor seria quente, Carlos. Sossegue. Fingir que nada, Carlos. Nada. There is not an us. Can you understand?

Mil vezes seu nome pra ver se mancha. Marcha pra outras freguesias. Longe do meu litoral. Carlos longe, Carlos perto, Carlos arranha. Calos nos pés esperando por massagem. Amor?

Comé que pode jogar palavra assim do nada ao vento. Sem medo de que? De mim tem que ter, Carlos, que eu sou coisa dura de agüentar. Nem o sarro, Carlos. Você que tem as mãos maiores que as minhas costas que nos ombros quase chegam no peito. As mãos, Carlos. Quantos calos têm?

Nem o sarro, Carlos. Nem o beijo.

Amor? Nem no baço.

3 comentários:

Estéphanie Mognatto disse...

=]

LUCIMAR SIMON disse...

e sao assim, os amores e os calos, as vezes prefiro os calos... mas quase sempre fico até sem eles... rssrsr nao gosto d enada que doa sem que eu quera sentir a dor...
ahh, as maos sao enormes...


beijos....

Aline Dias disse...

LUCIMAR SEU ESCROTO!