Sobre ser confessional? Não ligue, Aline. Não deve se importar com isso. Ninguém tem nada com isso.
Francisco Grijó
Descubro agora: Nunca quis paixão. O que eu queria era a visão que eu tinha dos meus dois amigos na sala da casa da minha mãe. Ela deitada nele e ele fazendo carinho. Ele conversava e mantinha a pose, mas não perdia de vista os cabelos dela ou o movimento das mãos.
Ela apenas ficava ali, pequena. Se bastando pequena.
Não. Minha questão maior não é a loucura, mas a ternura (essa que não cabe numa noite, nem nunca coube). Meu medo é exatamente o de estar me bastando pequena por instantes nos braços de um homem que se faz maior comigo ali.
Talvez a força toda das paixões esteja nessas conchas. Na vontade tosca de preparar um almoço.
Me dei por completo quando tentei dedilhar os pés daquele sujeito que sentia cócegas. Ele não agüentava a carícia terna. Gargalhava.
Depois, eu disse te amo.
Ele respondeu: que merda.
6 comentários:
Eu te amo - oh shit!
Idem.
Medo não da altura,
mas do impacto da queda.
*;
Talvez a Zuleide tenha razão.
O amor? O amor é uma merda!
Lindo texto, linda inspiração e lindo blog!
voltarei mais vezes!
bjs meus
E a gente ainda espera um final feliz.
;P
é por essas e outras que eu não digo "eu te amo" há exatos 3 anos.
Haha!
Ótimo!
As pessoas preferem, muitas vezes, ser chamadas de filhas de uma puta do que estarem cientes de que são o alvo do amor de alguém...
Muitas tornaram-se gélidas e superficiais.
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