quarta-feira, maio 13, 2009

Crônica de perfume doce

Minha avó me ligou hoje pela manhã com um tom gravíssimo na voz. Pensei obviamente que tinha feito alguma besteira das grandes, mas não.
- Aline, não tenho sentido mais aquele cheirinho que eu gosto em você. Está sem capricho agora?
Logo me assustei. Onze horas da manhã e minha avó parecia dizer que eu já não tinha asseio. Respondi de pronto:
- Não é nada disso não, vó.
- Ô minha filha, estou perguntando se você mudou de perfume. Aquele Capricho que eu gosto tanto acabou?
- Não, vó. Continuo usando Capricho, só que ando numa pindaíba tão grande que não uso em dia a dia o perfume que já está no fim.
Depois, fui extremamente indelicada avisando que normalmente eu estava em aula naquele horário e que podia ser que eu não atendesse uma ligação pela manhã. Aí ela mandou que eu me danasse, por que eu também tenho aula à noite e ela pode me ligar a hora que quiser.
Tem razão. Preciso de um vidro novo de perfume e muito mais telefonemas.

7 comentários:

Anônimo disse...

e de Capricho e da sua vó... Sempre, em qualquer horário!
;-)
Beijos!

Guttwein disse...

Uma avó desejando um pouco de atenção e eis o retorno...rsrsrs

Anônimo disse...

Capricho é nostalgico pra mim.
Quando eu tinha 15 anos ganhei esse perfume da minha madrinha, mas infelizmente ela não pode mais me tefonar.

Marcus disse...

Avó é sempre Avó! rsrs em qualquer parte do mundo!


bjs

bia de barros disse...

vc foi indelicada com sua avó?!

menina, compra um Capricho pra se desculpar com ela!

^^

Rafael Sperling disse...

Eu também gosto do perfume Capricho. Uso sempre.

Jéssica Modinne disse...

Também uso Capricho, mas não uso muito porque é o preferido dentre os 5 perfumes no meu guarda-roupa. XD