- Me dá dois instantes?
- Dois instantes de quantos segundos?
- Já foi. Era o tempo de passar um recado.
- Três segundos cada instante.
- Podia cada instante com você ter tempo elástico, sabia? Aqueles tempos de série de ficção científica. Passam 20 anos que cabem em três dias.
- hum...
- Aí depois o mês que eu fico longe fica tendo o tempo que tem mesmo. Nem devagar, nem rápido. E o tempo que a gente tem junto fica sendo maior.
- Massa!
- Isso até o tempo da gente junto ser o tempo todo. Aí a velocidade que for pra ser, que seja.
- Velocidade quatro.
- Da dança do créu?
- Yep
(sem ponto final)
sexta-feira, junho 24, 2011
terça-feira, junho 14, 2011
labuta
Não precisa de muito não.
Só de acreditar.
Aí a gente fica feliz com muito pouco. A gente briga que nem dorme. Aguenta todos os rojões.
A gente ri.
quarta-feira, junho 01, 2011
Sessão noturna
Insônia vestida de rosa-pink e óculos de coração aprochega-se do meu canto. Freqüenta-me. Em cara moldada de madeira de demolição, diz-me:
- Perde este tempo escrevendo não, moça. Cuide das olheiras e deixe de ser tão monótona. Se meu trabalho respeitasse fuso horário e me desse período sem clientes, aprenderia a tocar violão. Ao menos teria controle dos dedos que é coisa que você devia caçar tempo de ter.
- Monótona, eu?
Lesão por Esforço Repetitivo.
- Perde este tempo escrevendo não, moça. Cuide das olheiras e deixe de ser tão monótona. Se meu trabalho respeitasse fuso horário e me desse período sem clientes, aprenderia a tocar violão. Ao menos teria controle dos dedos que é coisa que você devia caçar tempo de ter.
- Monótona, eu?
Lesão por Esforço Repetitivo.
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