Prometo que depois dessa eu paro.
Acontece que são tantos links e fotos e tudo tão bonitinho que eu tenho mesmo que mostrar pra vocês.
Eu, na verdade, nem tenho muito o que dizer. Tinha uma frase pra copiar do Mário de Andrade e misturar com um poema da Viviane Mosé. É por que a Viviane fala que queria escrever pessoas inteiras, mas não hão. E o Mário fala que não existe uma pessoa inteira nesse mundo e nada mais somos que discórdia e complicação (tudo em caixa alta). E aí eu-metida-a-escritora-contista-ou-sei-lá fiquei pensando em como se passam pessoas por papel. Eu mesma faço tudo por instinto. Vejo um ou outro na rua que eu roubo. Roubo as histórias e as mágoas e principalmente os olhos.
Queria congelar muitas coisas. Espalhar muitas coisas e escrever pessoas pela metade mesmo, todas matusquelas, estranhas e estorvos. Eu gosto mesmo de personagens que fedem e não sabem cantar.
Comecei a escrever pra contar que eu fiquei gatinha no jornal, mais até do que eu fico de azul. E olha que eu, em azul com brinco grande, sou um arraso.
Estavam me falando de uma cronista lá que escrevia e que não gostam. Por acidente, li um texto dela hoje que gostei. Uma amiga até passou-a para o papel em versos apaixonadíssimos.
Eu não me atrevo. As pessoas que eu passo para o papel apaixonam. É como se eu virasse canibal e comesse uma ou outra pessoa - sem os ossos. E os ossos eu empresto ou invento.
Não sei bem o que escrever, mas gostei mesmo do que escreveram.
Olha que bonitinho!
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